PIC Itaú

contexto_ O PIC, no formato que o encontramos sofria de um baixo market fit. Levantamos que 47% dos clientes estavam mais próximos de “nada decepcionado” caso o produto fosse descontinuado, e para o outro lado 27% se posicionaram mais próximos a “muito decepcionado”.
Interpretando os dados, concluímos que a descrença nos sorteios (com poucos sorteios e chances de ganhar, a confiança na veracidade diminui), o sentimento de "nunca vi, eu só ouço falar" (não existe divulgação dos sorteados e prêmios pagos) e a falta de transparência no acompanhamento (não existe um acompanhamento simples, intuitivo e de fácil consulta), além de "esfriar" o produto na visão do cliente cria um sentimento tênue entre venda casada e tangibilidade de sucesso.
Ainda, o cliente não percebe o benefício do produto, mas sim uma condicional para gerar relacionamento com o gerente, como moeda de troca, ou seja, libera algum tipo de produto/serviço apenas se houver a contratação do título.

conceito_ Identificadas as dores e oportunidades, a ideia é trazer um conceito que humanize, traga-o para dentro da vida do cliente. Que o produto seja percebido como um benefício atrelado diretamente aos momentos do dia-a-dia. Além das oportunidades que planejamos diariamente, posicionando o PIC dessa forma ele acaba se incorporando como uma delas. Vira uma possibilidade que permeia o imaginário do portador, se ganho o prêmio eu faço aquela viagem, pago aquele curso, quito minha casa financiada.
A assinatura "Sorte mesmo é ter o PIC!" funciona como um reforço ao conceito hero, o detentor do título já é um sortudo mesmo antes de ser sorteado, porque ele já tem um produto oferecido pela maior instituição bancária da América Latina.